nos conhecemos primeiro. você me amou primeiro. eu me entreguei primeiro. porque raios agora sou eu a outra, se nessa corrida maluca ao seu lado no trono fui eu quem chegou ao topo do pódio?
desisto de tentar compreender o que impulsiona os relacionamentos. se de fato fossemos mesmo racionais, como orgulhamos falar e brandar, não escolheríamos parceiros pelo tesão, e sim, somente pela afinidade-amizade-companheirismo. pode ser que eu fale isso porque perdi quem eu queria para a gostosinha vulgo burrinha, pode ser, egos magoados tem disso, achar defeitos nos outros e não em nós; respostas para perguntas inexistentes. mas não consigo compreender ser trocada quando não há troca, há sim um congelamento de situações e acordos sentimentais não verbais: “você continua comigo e eu continuo indo à diante com outra. Mas por favor, continue aqui estagnada, parada, estática, pois você é meu back-up plan, beibe”
a gente inventa um lance para se destrair, mas só nos confundimos mais quando paramos para discutir nossa situação. pois claro, temos uma situação entre nós aqui, só não a deciframos ainda. um rolo, massa de bolo doido, algo indecifrável mesmo perante às mais modernas relações.
me sinto como em uma música do djavan. a decisão é sua. sempre foi. para de adorar o “se”, homem! diga se sim, se não. diga se me quer ou me deixe ir de uma vez. zero a zero ou um a um é empate, e duas vezes! eu quero vencer essa partida ou desencadear o choro da derrota merecida de uma vez por todas. empate não vale mais que um ponto. ou seja, não vale nada no meu placar. meu contador é outro. e está parado, como se meu coração estivesse suspenso de jogar. chega. eu largo a toalha no ringue.
de-ci-da-se.
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