Ode à “Mentiras” de Adriana Calcanhoto
Nada ficou no lugar...
E eu escarrada no colchão
a esperar o teu “bom dia”
que, como de costume, não viria.
Eu vou escrever no seu muro
as lamentações da mulher usada,
as amarguras da amante abandonada,
a dor de quem no coração leva um murro.
Nada ficou no lugar...
Novamente estou eu sem chão, sem teto.
Sou as sobras refeitas da falta de afeto.
Não preciso mais deste furacão de emoções,
No ar me comprimo e no fogo busco as razões.
Eu vou publicar os seus segredos,
Quero acabar com sua alegria. Vomitar em seu dia.
Mas assim que anoiteço, me perco de novo
Em suas mãos enlouqueço, e me esqueço ..
[me esqueço
Nada ficou no lugar...]
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muitoo medo uahuah :P
ResponderExcluirquem nao deve nao teme! ja dizia o velho deitado :p
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