Eu queria entender, quem inventou que a gente precisa de outro alguém pra ser completo? Mas que coisa chata que é você ser solteira, linda e glamurosa (cof cof) e ter sempre que se desculpar pois ainda não namora, nem nunca namorou. Sério gente, “amor eterno, amor pra vida toda” era lindo na época que se morria com no máximo 50 anos! Me cansa a beleza ter de sempre bater na mesma tecla da autosuficiência, independência, e blábláblá, me sinto besta já e sem mais argumentos que me esquivem do interrogatório.
Não é que eu não queira um companheiro ou seja uma militante fervorosa das solteironas convictas, até porquê em outros momentos por aqui já disse o que penso sobre a vontade de amar, mas acho brega, breguíssimo, quem vive a correr atrás de “bons partidos”. Amiga, partido bom é aquele que luta a favor da justiça social, o resto é ilusão que inventaram pra vender vestido de noiva.
É tanto mundo pra ver e conhecer que não dá tempo de ficar correndo atrás das tais borboletas, muito menos esperando elas pousarem no meu jardim. Namorar é bom, ser solteira também. Nascemos e morremos sozinhos. As duas grandes cenas da peça da vida são monólogos, muito provavelmente incompreensíveis, mas cheios de medo e gratidão.
Não quero que letras de pagode façam sentido, não preciso de hora marcada esquecida ou atrasada e as concequências problemáticas que isso trará. Solteiro não é E.T. , como alguns os amigos casados gostam de pensar, nem doente que precisa de uma companhia. Chefe casamenteira então, vade retro! Conhecer uma pessoa demanda tempo. Saber se o sexo é bom é rapidinho, mas se é chato ou não, gosta do que você gosta ou não, se irrita-se fácil ou não, como lida com as situações cotidianas, isso demora à compreender e aceitar.
Contempladíssimo. rs
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