8 de junho de 2011

#Pisei-na-França.


Foram apenas algumas horas em Strasbourg, mas é inacreditável como ao atravessar uma ponte, estávamos em um país totalmente diferente da Alemanha. Nas lojas eles mal entendiam alemão ou inglês, nem acredito que consegui me comunicar (depois dizem que o dinheiro não fala, é ruim hein!?). Os cafés, as lojinhas, as creperias(!!!!!!!). Até eu, leiga que sou, consegui notar suaves mudanças na arquitetura, com traços de outra colonização.  Toda aquela atmosfera francesa que nos encanta em filmes antigos, que alimentamos em nossos imaginários,  é real! Encontrei-me com o rio Reno novamente, e ele estava deslumbrante! O dia de sol acompanhado de uma noite estrelada foram um brinde.  Strasbourg foi fundada 12 a. C. e a sua catedral já foi uma das mais altas do mundo (o que dificultou um bocado para fazermos uma foto). A visita foi breve, mas longa o suficiente para me fazer querer conhecer mais desse país famoso por suas lutas do passado e presente.

Éramos um grupo de 12 mulheres oriundas de vários cantos do planeta e dois homens (um norte e um sul-americano), tod@s estudantes internacionais, e uma das nossas tutoras alemãs, que a universidade paga para trabalharem no “escritório internacional”. No sábado à noite nós ficamos na cidade de Kehl, fronteira com a França. No domingo fomos conhecer Karlsruhe, a terceira maior cidade aqui de Baden-Württemberg. A cidade foi toda construída em formato de leque, ou seja, o castelo “onde  Karl encontrou sua calma” é o ponto inicial para pegar qualquer rua. Super legal. Lá também reencontramos uma de nossas tutoras do semestre passado, fiz questão de me desgrudar do grupo, junto do Walter,  para revê-la, e assim, ela foi nossa guia por uma última vez antes de voltarmos para casa.



Nunca na minha vida eu me senti assim, em uma eterna despedida. Não entenda como uma banalidade, mas acho que quando moramos fora, sabendo a data de partida, parece que somos doentes em estágio terminal. Cada encontro, cada adeus, pode sempre ser o último. Até que revemos os lugares e as pessoas , e então este novo passa a ser considerado o último. Esse sentimento é deveras angustiante, não quero ir, mas não posso mais conviver com essas constantes despedidas. Elas machucam demasiadamente meu coração. Os momentos bons estão começando a terminar em um grande saudosismo daquilo que ainda não acabou, ou ainda não foi, por mais antagônico que isso possa parecer.

Até logo, logo mesmo minha gente.


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