16 de julho de 2011

#é.o.Goethe!

Estava eu procurando um poema para trabalhar em meu projeto de mídias na aula de alemão, quando me deparo com Goethe e a seguinte estrofe:

Ich wollt´, ich wär´ ein Fisch /So hurtig und frisch;
Und kämst du zu angeln / Ich würde nicht mangeln.
Ich wollt´, ich wär´ ein Fisch / So hurtig und frisch.

(Traduzindo…)

Eu gostaria de ter sido um peixe / Tão rápido e ágil;
E você viria pescar / Eu não iria faltar.
Eu gostaria de ter sido um peixe / Tão rápido e ágil.

Me diz, o que te lembra essas palavras? FAGNER! Na lata! Minha concentração na aula depois desta descoberta foi toda para o beleléu. Eu só conseguia pensar :

“Quem dera ser um peixe / Para em teu límpido
Aquário mergulhar / Fazer borbulhas de amor
Prá te encantar / Passar a noite em claro
Dentro de ti...

Um peixe / Para enfeitar de corais
Tua cintura / Fazer silhuetas de amor
À luz da lua / Saciar esta loucura
Dentro de ti...”

Teria o tio Fagner se inspirado no velho Goethe? O contrário é que não foi, né?! Não é nem por falta de talento do artista cearense, mas os versos do poeta alemão foram escritos décadas e mais décadas antes.

É, a cultura perfura mesmo barreiras.


pelo visto, além de Goethe, Fagner também curtia um Che!


Se você se interessa em ler o poema na íntegra, se chama “Liebhaber in allen Gestalten”, não encontrei tradução no google. Já a música, chama-se “Borbulhas de amor”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário