#eunãoteamo

"Se eu pudesse voltar atrás faria tudo de novo" 

é tão mais rômantico e comovente que um simples "eu te amo". 

#londra

beleza de tempo 

Das minhas idas, vindas e as constantes despedidas. [ parte II ]

Depois de meses tendo visitado Londres, finalmente parei para escrever sobre o passeio. Nem sei porquê demorei tanto para postar isso aqui. Como se fizesse tanta diferença assim na vida de vocês... mas enfim...

Bom, chegamos em Londres depois de alguns dias aqui em Weingarten descansando. Eu estava radiante, mesmo sendo domingo à noite. Tinha muita expectativa  em conhecer todos os lugares que você pode apostar são mais lindos ao vivo do que qualquer cartão postal já visto! É sempre assim quando viajamos e conhecemos bem o destino antes de pisar em terra firme. Não importa companhia, dinheiro, tempo de estadia, tudo é novo, fascinante e atraente. Tudo a gente quer comparar com os filmes, com os relatos de outras pessoas, ou mesmo reviver a história do mundo.

Por sorte minha tia, conhecedora da cidade, fez um roteiro para não perdermos um minuto na metrópole. Foram 4 dias sem sol mas, mesmo com o tempo horrível , ver de perto o Big Ben, o palácio de Buckingham, a London Bridge, os ônibus de 2 andares vermelhos, bem como as cabines telefônicas e aqueles taxis que abrem a porta para o lado contrário, foi de mais.  O trânsito é caótico, como toda cidade grande, porém é bem estranho ver de perto que o volante dos carros fica no lado direito.

É claro que nem tudo é  lindo, a sujeira das ruas me lembrava que não estava mais na Alemanha, mesmo assim,  Londres tem um pedaço de mundo inteiro em si. Você descobre isso no metrô, andando nos trens, nos museus, ao ouvir as línguas faladas nas ruas, ou vendo como um bairro se diferencia do outro a poucos metros de distância. É realmente cativante.  

E o povo londrino? Biotipo masculino que me deixa louca, bem colorido e miscigenado, jurei que ia esbarrar com o Hugh Grant lá, mas infelizmente não foi dessa vez. Em termos de educação conseguem ser mais grossos e antipáticos que os alemães – acredite. Mas a gente esquece tudo quando ouve aquele sotaque charmoso tomando um chocolatinho quente em qualquer café.

Faltou ver muita coisa. Fiquei de voltar pra ver os musicais em cartaz. No mínimo o Fantasma da Ópera eu tenho que prestigiar ainda nessa estadia na europa. Me desejem sorte!

Ah, já ia esquecendo, quase vi o Harrison Ford e a Diane Keaton de perto, mas por uma hora de desencontro, não os vi no tapete vermelho da pré-estreia do filme Morning Glory  . Drogas!

Pois bem,  agora Londres é uma recordação e um arquivo no computador.


Clique aqui pra ver algumas fotos que fiz lá.

God save the Queen!

#morreu

Um dia Zeus estava entediado lá no topo do monte Olímpo, quando decidiu viajar ao Brasil e acidentalmente cruzou com a minha mãe, em meados de fevereiro de 1987. Desse encontro nasceu uma semi-deusa chamada Proscrastinante. Seu poder? Deixar pra amanhã absolutamente tudo que pode ser feito  no agora.

Assim eu ilustro minhas demasiadas demoras em fazer tudo que devo. 

Mudar, como? É possível nascer de novo na mesma vida, sem ter que passar por uma experiênia de quase morte? Quando somos leão e domador na mesma carne, nada é fácil de se realizar. Vive-se no impasse, na dúvida, no esperar o outro agir.

Dia da poesia me inspirou. Ah essa ferida viva que é meu coração. Sofro, choro, aborreço. Viver dói. Mas dói mais ainda viver no passado, viver procrastinando a felicidade, a luta, a partida. Viver dói. Mas dói mais ainda ver a vida passar.

Procrastinante morreu.

Meu pêsame, pois dois já é de mais.

Meiri.